Muitas pessoas planejam ter um jardim bonito, ou uma plantação enriquecedora, seja das flores mais simples até as frutas mais exóticas, contudo, na hora de plantar é preciso ter cuidado e atenção em um pequeno problema que normalmente surge nos jardins, hortas e canteiros: as ervas daninhas.
Neste guia completo, vamos explicar o que são ervas daninhas, como identificá-las, os principais tipos e, o mais importante, como preveni-las e eliminá-las sem prejudicar o meio ambiente.
O que são Ervas Daninhas?
De uma maneira simples, o conceito de erva daninha pode ser resumido como as espécies vegetais indesejáveis que cresceram no local destinado para o cultivo de outras espécies vegetais.
Elas competem por água, luz e nutrientes com as plantas que você realmente quer cultivar, podendo até sufocar ou matar espécies mais delicadas.
Um ponto interessante é que uma planta considerada benéfica em um local pode ser uma erva daninha em outro.
Por exemplo, um pé de milho em uma plantação de soja é visto como uma erva daninha, pois não faz parte do cultivo planejado e atrapalha o desenvolvimento das outras plantas.
Apesar de estarem associadas a aspectos negativos, que revisaremos a seguir, também têm algumas vantagens. Por exemplo, para a regeneração da biodiversidade nas cidades.
Características das Ervas Daninhas
Algumas das características da erva daninha são o crescimento rápido, fácil adaptação climática, rapidez entre floração e germinação, grande longevidade e produção são as principais delas.
Porque e como eliminar uma Erva Daninha?
A erva daninha deve ser eliminada pois prejudica às outras plantas, remove-las é uma forma de garantir o bom desenvolvimento das outras flores, frutos e plantas.
As principais razões para eliminar ervas daninhas do seu jardim ou horta são:
- Competição por recursos: elas roubam água, luz e nutrientes.
- Abrigo para pragas: servem de refúgio para insetos e doenças que podem atacar outras plantas.
- Diminuição da produtividade: em hortas e lavouras, reduzem o rendimento da colheita.
- Comprometimento estético: um gramado com ervas daninhas perde o aspecto visual bonito e uniforme.
Veja também: Manutenção no jardim, entenda a importância
Como Prevenir e Eliminar Ervas Daninhas?
Os antigos já diziam que “melhor previnir do que remediar”, e no caso das ervas daninhas não é diferente. Por se tratar de um problema comum no cultivo de plantas de diferentes espécie e com diferentes propósitos, o ideal é se antecipar ao surgimento das ervas daninhas, adotando métodos simples que permitem o não surgimento dessas plantas.
Prevenção é a melhor estratégia
A seguir alguns dos principais métodos
- Cobertura morta (mulching): aplicar palha, casca de pinus ou folhas secas impede que as sementes das ervas daninhas recebam luz para germinar.
- Plantas de cobertura: cultive espécies como trevos ou feijão-de-porco entre as culturas principais para sufocar o crescimento das daninhas.
Métodos de controle
Se a prevenção não funciona, existem métodos agronômicos (coberturas vegetais), mecânicos (colheita), biológicos (pastoreio) e químicos (herbicidas) que as eliminam, porém, tais métodos, principalmente os últimos pode prejudicar o meio ambiente e até mesmo os seres humanos.
- Manual: arranque-as pela raiz enquanto são jovens.
- Mecânico: use ferramentas como enxadas e capinadeiras para grandes áreas.
- Biológico: introduza animais como galinhas ou patos em hortas pequenas (eles se alimentam de algumas ervas daninhas).
- Químico: os herbicidas só devem ser usados em último caso, com orientação técnica, pois podem prejudicar o solo e o meio ambiente.
Dica bônus: Evite revolver demais o solo, pois isso pode trazer sementes dormentes de ervas daninhas à superfície, onde elas germinarão.
Quais são os tipos de ervas daninhas?
Entre as mais comuns, encontram-se:
- Avena fatua: planta fanerogâmica que habita nos terrenos de cultivo e nos solos baldios. Apresenta uma raiz ramificada, caules herbáceos, eretos e folhas de até 20 centímetros de comprimento.
- Caruru (Amaranthus viridis): A caruru é uma erva daninha que mede de 30 a 40 cm de altura e 30 a 50 cm de comprimento. Ela é herbácea, uma planta anual e se desenvolve bem entre a primavera e outono, no entanto, em melhor condição na região meridional do Brasil.
- Cirsium arvense: o cardo rasteiro, ou cardo das vinhas é uma erva reconhecida em muitos hortos. É perene, tem uma raiz central profunda de enraizamento forte e apresenta umas brácteas de cor violeta-escuro. Desenvolve-se nos campos lavrados, pastos, em terras baldias e nas clareiras dos bosques.
- Guanxuma (Sida glaziovil): Planta de 30 a 80 cm de altura. Perene, anual, com caule e ótima capacidade de rebrota. Essas são as principais características da guanxuma, uma planta originária do Continente Americano e de grande incidência em lavouras pelo Brasil.
- Sorghum halepense: conhecida popularmente como sorgo bravo, trata-se de uma planta glabra capaz de se desenvolver nos cultivos de Verão de regadio. O seu caule é ereto, em forma de cana e com uma altura que pode chegar aos 2 metros.
- Verbena officinalis: erva perene originária da Europa. Cresce de forma silvestre nas pradarias, cultivos de primavera, nos vinhedos e nas hortas. Esta espécie, popularmente chamada Gerbão, Gervão ou mesmo Aljabão ou Argebão é de porte erguido. As suas folhas são opostas, lobuladas e estão divididas em vários segmentos.
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